quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Xilema e Floema
Xilema ou lenho e o floema ou líber, são tecidos vasculares das plantas traqueófitas, ou seja, plantas portadoras de vasos que realizam o transporte de seiva nos organismos vegetais: pteridófitas, gimnospermas e angiospermas, comunicando o sistema radicular às estruturas foliares, intermediada pelo caule.
O transporte de seiva bruta, constituída por água e sais minerais, conduzida pelo xilema, é realizado a partir da capacidade de absorção pelas raízes e distribuição para todo o restante da planta com destino essencial às folhas. Sua composição básica reúne elementos de vasos, elementos traqueais, traqueides, fibras e células parenquimáticas.
Já o transporte de seiva elaborada, constituída por substâncias orgânicas sintetizadas na fotossíntese, tem sua condução pelo floema, partindo das folhas em direção aos demais órgãos, principalmente os de reserva energética (raízes e caule). É formado por: elementos de tubos crivados, células companheiras, fibras esclerides e células parenquimáticas.
Esses vasos condutores, tanto nas raízes quanto nos caules, possuem a seguinte disposição: nas raízes os vasos ocupam a região do cilindro central, e no caule os vasos integram os feixes liberolenhosos, onde em ambos o xilema com posição mais interna e o floema mais externa, são produzidos por diferenciação do câmbio vascular.
No caule, o xilema realiza o crescimento em espessura (crescimento secundário), em razão da inativação do mecanismo de transporte de seiva bruta nas camadas centrais, formando o cerne.
De forma geral, nas monocotiledôneas os vasos vasculares estão espalhados difusamente pelo parênquima caulinar, enquanto nas dicotiledôneas os feixes vasculares possuem disposição organizada circundando a medula.
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