quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Os seres vivos- Parte I
Para estudar os seres vivos existentes na Terra, desde a Antiguidade procura-se reuni-los em grupos, formados de acordo com algum critério. O lugar onde eles vivem já foi um critério de agrupamento. Assim, os seres vivos eram classificados em aéreos, aquáticos e terrestres. Outra forma de classificá-los foi considerar a sua utilidade ao homem. E então eles foram divididos em úteis, nocivos e indiferentes. Hoje, entretanto, os seres vivos podem ser classificados com base em características tanto externas quando interna, que revelam o grau de parentesco entre eles. Mesmo técnicas de biologia molecular vem sendo utilizadas para identificar esse grau de parentesco. Os cientistas desenvolveram um sistema de classificação - universalmente aceito - e detalhado a seguir.
Com certeza, o homem não conhece todos os seres vivos que habitam a Terra, pois eles constituem uma variedade muito grande. É essa grande variedade de seres vivos existentes no nosso planeta que chamamos de biodiversidade.
Sobre a biodiversidade da Terra, podemos destacar o seguinte:
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Alguns deles são domesticados, outros estão próximos - no zoológico -, árvores e plantas estão em todo lugar: avenidas, jardins, parques, vasos, etc;
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Há seres vivos que você conhece somente pro meio de filmes ou de revistas;
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Existem outros seres vivos na Terra que nem os cientistas e pesquisadores ainda conhecem.
Alguns especialistas estimam que existam entre cinco e trinta milhões de espécies de seres vivos na Terra, mas apenas cerca de um milhão e quatrocentas mil são conhecidas neste início de século XXI.
Classificação dos seres vivos
É muito difícil estudar isoladamente todos os seres vivos conhecidos na Terra. Saber como eles são, onde se abrigam, como se reproduzem, por exemplo, não é uma tarefa fácil.
Na tentativa de entender melhor a evolução dos grupos de seres vivos e suas relações de parentesco, os cientistas fazem a sua classificação. Classificar é agrupar, formar grupos, obedecendo a determinados critérios. Exemplos: Grupo dos macacos (macaco-aranha, sagüi, bugio, etc.); Grupo dos pássaros (curió, canário, pardal, beija-flor, etc.); Grupo dos cães (pequinês, yorkshire terrier, perdigueiro, pastor alemão, etc).
Espécie e gênero
Espécie é o conjunto de indivíduos semelhantes que podem cruzar-se entre si, gerando descendentes férteis.
Para entender bem esta definição, veja o exemplo do cavalo e da égua. Eles podem cruzar-se e dão origem a um descendente fértil, isto é, que também pode originar descendentes. Por isso, eles são da mesma espécie.
Do cruzamento de um jumento com uma égua nascerá um burro (macho) ou uma mula (fêmea). Estes animais serão estéreis, isto é, não podem dar origem a descendentes. Portanto o cavalo (e a égua) e o jumento são de espécies diferentes.
Espécies mais aparentadas entre si do que com quaisquer outras formam um gênero.
Os cães e os lobos são parentes próximos e também muito semelhantes. Assim, todos esses animais foram classificados no gênero Canis.
Com as noções de gênero e espécie, o cientista sueco Carlos Lineu (1707 - 1778) classificou todos os seres vivos até então conhecidos. Para isso, empregou sempre duas palavras para dar nome a eles.
Nome científico
As duas palavras do nome científico são escritas no idioma latim. Essa língua, usava pelos antigos romanos, foi escolhida por ser um idioma morto, ou seja, ninguém mais o utiliza no dia a dia. Os idiomas em uso geralmente sofrem alterações, trazendo mais de um significado para uma determinada palavra. Outra vantagem de utilizar um idioma universal científico seria o fato de os seres vivos descritos em trabalhos científicos serem identificados por um pesquisador em qualquer parte do planeta, seja ele chinês, alemão, português, brasileiro ou finlandês.
O nome científico deve estar destacado do texto de alguma maneira para facilitar a sua identificação. Isso pode ser feito com letras em negrito, em itálico ou sublinhadas.
Lineu chamou o cão, por exemplo, de Canis familiaris e o lobo de Canis lupus. Observe que a primeira palavra é escrita sempre em maiúscula e a segunda em minúscula.
A expressão formada da primeira palavra (Canis) mais a segunda (familiaris ou lupus) representa a espécie a que pertence o animal. Assim, Canis, é o nome do gênero ao qual pertencem, que é o mesmo para o cão e para o lobo. Ou seja, cão e lobo são do mesmo gênero, mas de espécies diferentes.
O homem pertence à espécie Homo sapiens.
Fonte: http://www.portalbrasil.net/educacao_seresvivos_biodiversidade.htm
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